Você pode escolher
Você pode escolher – A história de Mauro – atitude é tudo
Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Mauro prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação.
Mauro era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo positivo para dizer.
Quando alguém perguntava a ele “Como vai você?”, ele respondia “Melhor que isso, só dois disso!”.
Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, onde todos os garçons seguiam seu exemplo. Os garçons seguiam Mauro por causa de suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Mauro prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Seu estilo realmente me deixava curioso.
Então, um dia, eu perguntei a Mauro “Eu não acredito! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo… Como Você consegue?”. E ele respondeu: “Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: Mauro você tem duas alternativas hoje, pode escolher ficar de alto astral ou escolher estar de baixo astral… Então eu escolho estar de alto astral. A cada momento em que acontece alguma coisa desagradável, eu posso escolher ser vítima da situação ou aprender algo com ela. Eu escolho aprender algo com a situação! Sempre que alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação, ou apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida.”.
Então eu argumentei: “Está certo! Mas não é tão fácil assim!” . “É fácil sim”, disse Mauro. “A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir nestas situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar o seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso… Em suma, é escolha sua como você vive sua vida!”
Eu refleti no que Mauro disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negócio. Nós perdemos contato, mas frequentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo às coisas.
Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Mauro havia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido por três assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre acionando o alarme. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Mauro foi socorrido relativamente rápido e foi levado às pressas ao Pronto Socorro local. Depois de 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Mauro foi liberado do Hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo.
Encontrei com Mauro seis meses depois do acidente. Quando eu perguntei: “Como vai você?” Ele respondeu: “Melhor que isso, só dois disso! Quer ver minhas cicatrizes?”. Enquanto eu olhava as cicatrizes, eu perguntei o que passou pela sua mente quando os ladrões invadiram o restaurante. “A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos.”, ele respondeu. “Então, depois, quando eu estava baleado no chão, eu lembrei que eu tinha duas alternativas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver”.
Eu perguntei: Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos?”. Mauro continuou: “Os paramédicos eram ótimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência, eu vi as expressões dos rostos dos médicos e enfermeiros e fiquei com medo. Nos seus olhos, eu lia: ‘Ele é um homem morto’. Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa.”
“O que você fez?”, eu perguntei. “Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas… Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa… ‘Sim’, eu respondi. E ela perguntou: ‘A quê?’ Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta… Eu respirei fundo e respondi: ‘A balas de revólver!’ Enquanto eles riam, eu disse: ‘Eu estou escolhendo viver. Operem-me como se estivesse vivo, não morto.’”
Mauro sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. Eu aprendi com ele que, a cada momento, podemos escolher viver a vida em sua plenitude, viver por completo. Atitude, portanto, é tudo.
(Autor desconhecido)